Seu Diploma EaD Tem o Mesmo Valor de um Curso Presencial?
A educação a distância (EaD) possui uma tradição secular, cercada de fatos que muitos desconhecem. Conheça a história dessa modalidade além de mitos e verdades sobre ela.
Embora frequentemente associada à tecnologia moderna como computadores, internet, telefone e videoconferência, o EaD é uma prática antiga. Há registros de educação a distância via correios desde o século XVI. Em 1833, a Universidade de Lund, na Suécia, oferecia cursos de composição a distância. Poucos anos depois, na Inglaterra, cursos de taquigrafia eram disponibilizados também a distância. No Brasil, em 1904, cursos de datilografia passaram a ser ofertados por correspondência. Na década de 1920, surgiram cursos via rádio, onde os alunos usavam apostilas para acompanhar as transmissões. Na década de 1940, instituições como Instituto Monitor, Instituto Universal Brasileiro e Universidade do Ar, patrocinados pelo SENAC e SESC, ganharam destaque nacional. Nos anos 1970, começaram os primeiros cursos superiores EaD. Essa modalidade persiste por sua versatilidade.
A ABED (Associação Brasileira de Ensino a Distância) e o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) indicam um crescimento significativo do EaD. Em 2017, a ABED registrou quase 1,8 milhões de novas matrículas. O Censo da Educação Superior, realizado pelo Inep, mostrou que, entre 2016 e 2017, enquanto a educação presencial teve uma diminuição de novos alunos, o EaD cresceu 17,6%. Especialistas estimam que esses números aumentaram ainda mais entre 2017 e 2018.
Apesar disso, muitas informações desencontradas geram dúvidas e mitos sobre o EaD. Para esclarecer, a FAESDE preparou uma lista de mitos e verdades sobre a educação a distância. Confira:
Mito: Diploma EaD é diferente do presencial
Não há diferença entre diplomas EaD e presenciais. A estrutura curricular, carga horária e diplomas são idênticos às modalidades presenciais. A qualidade dos cursos EaD é equiparada à dos cursos presenciais. No início dos anos 2000, os Censos da Educação Superior mostraram notas melhores para o EaD em relação ao ensino presencial. Com o aumento da procura, a qualidade se igualou. Em 2010, um estudo do governo norte-americano mostrou que não há diferenças significativas na aprendizagem entre as modalidades remota e presencial. A principal diferença está no aluno.
Mito: Cursos EaD são mais fáceis que presenciais
Contrariamente ao que muitos pensam, os cursos EaD podem ser mais desafiadores que os presenciais. A dificuldade está na dedicação e capacidade de organizar o tempo. A flexibilidade do EaD é muitas vezes confundida com facilidade, o que pode aumentar a taxa de evasão. A disciplina é essencial, e a FAESDE oferece programas de inteligência emocional e organização do tempo para ajudar no desenvolvimento dos estudos dos alunos.
Verdade: As mensalidades são bem menores
Por exemplo, a média nacional da mensalidade do curso de Engenharia de Produção é de R$ 1.100,00 na modalidade presencial. No EaD, o curso custa R$ 245,00 na FAESDE, uma diferença de quase 80%. Isso se deve ao menor custo de infraestrutura e pessoal. Além disso, os materiais didáticos têm uma vida útil mais longa e são mais fáceis de atualizar, reduzindo os custos.
Mito: Quem faz EaD ganha menos do que quem fez um curso presencial
Assim como não há diferença entre os diplomas de cursos EaD e presenciais, também não há diferença salarial entre as modalidades.
Verdade: EaD também tem férias
As férias dos alunos de cursos EaD ocorrem de acordo com o calendário acadêmico, disponibilizado no início de cada disciplina. Embora as férias não sejam físicas, haverá períodos de pausa sem conteúdo para estudar.
Conclusão
A educação a distância tem uma longa história e oferece uma educação de qualidade igual à dos cursos presenciais. Com menor custo e maior flexibilidade, o EaD é uma opção viável e valorizada no mercado de trabalho.